quinta-feira, abril 23, 2009

Voar Não É Para Qualquer Um.


Voar devia ser obrigatório, algo nato. Poder seguir os alíseos e planar pelos trópicos, sem destino. Mas voar não é para qualquer um. É preciso um quê de irresponsabilidade. Essa noite sonhei que voava. E o frio na barriga foi o mais real que já senti em minha vida, ainda que em sonho. Acordei e fiz alguma coisa que se parece com um poema (inacabado, acho), que resume o que sonhei:

Essa noite sonhei que voava.
Sem asas.
Voava alto como um passarinho.
Voava sozinho.
Os ventos mudavam meu rumo.
Voava sem prumo.
Encolhia-me e mergulhava no vazio.
Pousava macio.

2 comentários:

  1. oi eduardo! legal vc visitar meu blog! volte mais vezes.
    sobre voar em sonho, nossa, confesso que fico em estado semi-epifanico durante dias quando isso me ocorre, juro.
    eh indescritivel. talvez o mais proximo da leveza que nos, reles seres humanos e bipedes, podemos chegar.
    peace!

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  2. olá!! Obrigada por achar meus textos profundos, sinceros e verdadeiros! de verdade! fico feliz que alguém que não me conhece acha isso, porque sei que não é corujisse! hehe...mas olha, também acho que você tem que se organizar e escrever mais! Você ainda tem muito o que voar por ai, ficar no chão é perda de tempo. Beijo Gabi

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